ARTE SEM FRONTEIRAS Iluminam-se os olhos Explode, vivra docemente O casament do metal com as cores Tranfiguraçao do real A vida bela, sensual e tao viva O discursi estético, falsamente prosaïco, poético, irudito e nobre Questao de valores, questao de escolhas estéticas e ispirituais O amor das coisas incita-nos a tocar as matérias, o casaco rugoso, As faces enrugadas, a doçura dos saiotes, o os sedosos vestidos de baile O amor dos lugares escolhidos, fazem-nos viajar no calor dos muros crestados pelo Sol E a frescura das fachadas das casas à sombra O amor dos sêres léva-nos ao encontro de amizades possiveis Saboreia-se como um licor forte que conjuga o presente e o passado. O artista César de carvalho, capta as vibraçoes do seu pais natal Por varios meios, mas com a mesma atençao que o personagem de Winter No filme culto de Wim Wenders “HITORIA DE LISBOA” Postos perante o seu (Elétrico amarelo de Alfama),conseguimos ouvir os gritos E o riso das creanças da rua, as melodies que pairam no ar Como as melodies do grupo “Madredeus” que improvisa frente ao Tejo. “Longe das aldeias, longe das casas, houvimos cantar todas as fonts. E, na solidao dos velhos montes, Beijamos as àguas dos ribeiros…” Arrepio de prazer, deleite dos olhos e do coraçao Eis o que captamos ao vermos os seus quadros Apreciamos o artista que tal nos proporciona, mesmo antes de o conhecermos Se o visitamos, se assistimos à total elaboraçao de uma das suas obras Apercebemo-nos que é o mesmo no seu atelier, entre as suas obras Como o seu circulo de amigos. Nas suas exposiçoes, um verdadeiro personagem, um homem, um artista, uma historia. César, prossegue o seu caminho e a sua voz; continua a deixar-nos as suas « NATUREZAS VIVAS ». Ao fazer-nos apreciar os sabores das suas experiências, a nos, os quaze mostos vivos, Ele ressuscita-nos. Fidelidade, cinceridade, harmonia, ele insiste e assina. A força reconhéce-se o seu estilo, jamais o conseguimos esquecer Fazemos com que os nossos amigas tambem o conheçam. Hà uma certa urgencia para eles, para nos, para ele. Sim, a vida é bela, sobretudo quando queremos que ela o seja Quando a fazemos bela, quando a vemos bela. Para ja, guardamos como presentes familiares e carinhosos As imagens do real que o habitam, que ele compartilha com todos nos. Claire Beaumont Setembro 1998